terça-feira, 29 de novembro de 2011

A cor do amor és tu


A cor do amor és tu
minha lágrima
minha querida…
mesmo das mais baixas marés
ás tempestades.

A cor do amor és tu
de sorriso doce
de sorriso imenso,
para rir e chorar
por breves momentos.

A cor do amor és tu
cruel…
secaram as lágrimas,
nos olhos cansados
Lancei aos ventos mil raivas

A cor do amor és tu
um lugar vazio,
corpo iluminado
daquilo que eu…
sinto por dentro.

A cor do amor és tu
O olhar,
já está esquecido,
o limite, é mesmo…
a minha imaginação.

A cor do amor és tu
transmites-me o céu
saudade,
traição…
mas isso é apenas o reflexo.

A cor do amor és tu
na verdade, o que importa
é que esteja bem…
e mais perto do céu,
quero amar-me imenso.

C@rlos@lmeida

(Foto da net)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Oiço canções


Oiço canções
no meio da correria
a música faz parte do poema,
antes da música, há sempre a palavra…
sobre o amor e os amores.

Oiço canções
sobre o amor e os amores
canções de valor espiritual
canções intemporais
sentimentos…

Oiço canções
canções de amor,
canções de olhares intensos
do eterno ar carente
de quem as sente.

Oiço canções
que são a união do corpo,
dos olhos,
da voz,
de toda a batida do coração.

Oiço canções
doces e ardentes,
olhos nos olhos,
pouco a pouco,
deixo-me levar pela melodia.

Oiço canções
não há regras
não há limites
lavo a alma
com canções de amor.

Oiço canções
momentos de melodia
e de palavras
o amor que transmitem
é infinito.

Oiço canções
uma brisa de alegria paira no ar
eis que algumas canções
quando pensam em mim
chegam quase como uma bênção.

C@rlos@lmeida
(Foto da net)

O Mar!


Preciso de me encontrar com o mar
acredito que o mar representa a minha liberdade,
a minha realização como ser humano.
O mar azul- turquesa!
sorve cada momento,
com um sorriso lindo
de quem está em perfeita harmonia,
para apanhar a luz que o sol irradia.
Preciso de me encontrar,
fugir às ruas barulhentas
e empoeiradas da cidade…
meu doce mar…
onde adormeço embalado
pelas ondas suaves,
pelos gritos das gaivotas
e outras aves marinhas.
O meu mar…
Ágil, perfeito , amadurecido
o meu sangue,
o meu coração
os meus sentimentos,
os meus arrepios,
os meus medos.
Preciso de me encontrar com o mar!
Gosto do azul,
transmite-me paz,
faz-me acreditar
quando os sentidos dominam a razão.
O calor emanante da terra,
estranho, cheio de mistérios…
É-me indispensável sentir
esta paz de espírito.
Vou-me embora mar!
Aqui…
há uma língua que não precisa de tradução,
a do sentimento…
não necessita nem de prantos,
nem de vozes,
nem de beijos,
nem de despedidas
meu doce mar…
Eu volto!

C@rlos@lmeida

(Foto Cute S.Miguel)

Mar de Ilusão


Mar de ilusão!
noites em que escondo
nas asas do vento
palavras do meu coração.

Observo as mesmas estrelas
ou apenas a breve brisa que lamenta
vem depressa abraçar-me
mar de ilusão.

Preciso acreditar…
Fito o horizonte
mar de ilusão
nos momentos ausentes.

Mar de ilusão
escutas os meus lamentos
meu amor… minha dor
perco-me em ti.

Uma alma que chora
deixa que viva sem angústia
o nascer da aurora,
mar de ilusão.

E o arrependimento?
das brumas do passado
mar de ilusão
até ao fim da vida.

Trocam-se sorrisos
debaixo do céu…
perto do mar…
mar de ilusão.

C@rlos@lmeida

(Foto Cute S.Miguel)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Noite...


A noite…
A minha maior confidente!
Mais uma noite que tenho
por companhia o luar…
Sinto o vento frio
que me bate no rosto…
Pode ser o vento da tormenta
pode ser do luar…
São momentos vazios de solidão,
por essa noite que se demora.
Até o murmurar do vento
vai guardando a minha ilusão,
e deixa que o meu corpo se acalme.
A noite…
grito mudo que ecoa,
qual música me faz sonhar
e me leva para longe…
A noite…
Um anjo caiu do céu
por essa noite que se demora
quase sempre às escondidas,
como uma noite sem luar
A noite…
Sorri e olhei o horizonte
com os olhos cor de mar.
recordei e visualizei,
o luar e tudo o que vivi.
O luar…
luz da madrugada que antecipa
o nascer do sol.
A noite…
O luar…
Mais uma noite em que tenho
por companhia a lua
A luz…
O luar…

C@rlos@lmeida
(Foto da net)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vida

Vida
É madrugada calma,
um novo dia já floresce,
e enquanto te lembro
perdido em palavras e sonhos
é o barulho da vida que me traz de volta à realidade.
A noite pesada, sombria
já é fumo e desaparece,
e oiço-te dizer, com o olhar mais triste do mundo
que há vidas que passam,
como se o destino das vidas
não fosse esse mesmo.
Um novo dia de esperança ou desilusão
ninguém sabe!
só é sim um novo dia,
o de fazer vezes sem conta
num exercício de eternidade,
o mesmo caminho.
Sair da noite lentamente,
será que traz esperanças ao mundo?
e ao acabar o seu reinado deixa um pouquinho de tudo.
no fundo da minha vida
as vidas estão sempre a passar,
habituei-me muito cedo a elas,
tão cedo como a tua presença
talvez por isso fique triste
tantas vezes por dia.
A vida…
Para uns foi boa
Deu-lhes tudo e muito mais
a outros destruiu tudo!
a fé , o amor e os seus ideais.
A mim, a vida ensinou-me a ir à luta
quando tenho vontade de agir
e a não esperar por ninguém.
E nunca são iguais estas vidas que vivemos.

C@rlos@lmeida
(Foto da Net)

Sou apenas aquilo que sou


Sou alguém que nasceu e foi vivendo,
Depois, comecei a amar a curiosidade de sentir-te e tocar-te,
até que comecei a amar a aventura de poder amar-te.
Estou perdido numa curta estrada que é a vida,
sou alguém que gosta de amar e ser amado
caminho nessa estrada no trilho da vida,
só encontro vazio, medo, falta de amor, ódio,
guerra, sofrimento, dor.
Sou aquele que chora, quando o magoam no corpo e na alma,
mas vida, amo-te porque quando te vi não sabia nada de ti
e amava o querer-te descobrir.
Sou alguém que sofre, mas quer viver com alegria,
ainda não sabia que te queria,
já eras o ser da mais completa alegria.
Sou o que quero ser,
a minha vida, o meu crescimento, os meus prazeres,
a minha razão… tudo se deve a ti!
Tudo… sobretudo aqueles que me amam e que eu amo.
Sou triste, abalado, choro como uma criança,
sinto um grande vazio no peito,
uma dor que me atormenta e caminho nessa estrada.
Sou um ser imperfeito, mas com muita esperança.
sinto um grande vazio no peito, uma dor que me atormenta
e caminho nessa estrada, nervoso, assustado.
Sou aquele que procura a sorte, sou o que aparento
já não choro, estou parado, já não posso…
É por isso que te amo…
Irónica como sempre é a vida!
Porque acima da vida está o tempo, e o tempo
rouba-me tudo.
Depois de me criares, ficas-te uma parte de mim,
mas vida amo-te…
Sou apenas aquilo que sou…

C@rlos@lmeida
Foto:Michel Giliberti

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Letras


Letras…
deste-me a realidade ao sabor das palavras
que sinto debaixo do sol escaldante.

Letras…
com cores vivas,
de pintar, e ao mesmo tempo cruas.

Letras…
num mundo de tiranias
onde não há limites.

Letras…
malabarismos
com sabores e cheiros

Letras…
Vivem um desencanto, na noite
Onde palmilho as ruas infinitas.

Letras…
na longa história, que a seu tempo
serão contadas.

Letras…
apontamentos do imaginário
inundados pela luz do pôr-do-sol.

Letras…
os discursos,
a leitura dos poemas.

Letras…
hoje cheias de liberdade
para inalar todas as sensações.

Letras…
rebeldes, insatisfeitas
onde um dia vi teus seios nus.

Letras…
amores e paixões
atrás da eterna rebeldia.

Letras…
sonham o seu próprio sonho
em redor da areia e do mar.

Letras…
Retratam mulheres fortes e sensuais
Homens bons e homens maus.

Letras…
no redor deste luar
não cessam de brotar.

C@rlos@lmeida
(Foto da net)

Oiço o Coração


Oiço o coração
viro fantasma
instala-se um vazio
um aperto profundo no peito.
Quem nunca chorou lágrimas de amor?

Um vazio enorme
e tudo perde o sentido
nuvens negras e sombrias
desvanecem-se…
apresentam um sol brilhante
e sorridente.

Oiço o coração
a solidão pesa
viro fantasma.
Estar sozinho incomoda…
nada parece alegrar os meus dias.

São sonhos
que se afundam!
oiço o coração
viro fantasma…
o calor aperta
uma sombra que se move
automaticamente sem sentido.

Oiço o coração…
uma ponta de tristeza
no olhar…
viro fantasma!
o mundo está cheio de paixões
à espera de serem ateadas.
Quem nunca chorou lágrimas de amor,
é porque nunca amou.

C@rlos@lmeida
(Foto da net)

sábado, 5 de novembro de 2011

Devora-me

Devora-me

Leva-me em teu regaço
devora o dia
rasgando o sentido.

Na boca que te venera
Deposita um leve e sentido beijo.

Sente na minha boca
o desejo sem fim
que há em ti

Por mim

Devora-me os sentidos
mostra-me o teu querer
mistura-o ao meu.

Por ti

Fala-me dos teus sonhos
e desejos
ouve os meus

Apenas meus
apenas tu…
nua…
apenas eu…
nu…

por mim
por ti

murmura-me!
Devora-me…

C@rlos@lmeida
(Foto da Net)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Por entre o sonho e a mágoa

Photobucket
Por entre o sonho e a mágoa
espreito pela janela...
pergunto ao céu
Sentes-te só?
Ele respondeu:
Se te murmurar noite dentro
em que cada minuto
é um momento único.
Por entre o sonho e a mágoa
a loucura invade-me estranhamente
sempre que eu tento respirar
sento-me à beira-mar
desfruto-o, sorrio-lhe,
eu próprio procuro
por entre o sonho e a mágoa
a imensidão desse momento,
que nasce da terra
que banha o mar
que se estende no céu
sol, lua, oceanos, montanha
que determina o dia e a noite.
O sol bate-me no rosto
vai sussurrando…
será um sinal de ti?
Por entre o sonho e a mágoa
olho em teus olhos
vejo-me reflectido em ti
numa madrugada esquecida.
O vento faz-me arrepiar…
vem ficar comigo
debaixo do céu
perto do mar!
Por entre o sonho e a mágoa
tento sempre acreditar
trocar sorrisos
numa noite sem luar
só uma vez…
nunca deixei de sonhar
não me sinto só.

C@rlos@lmeida
(Foto da net)