domingo, 30 de setembro de 2012

Bailamos ao Pôr-do-sol

Bailamos ao sabor do vento
onde aprecio o sol e o mar.
Não interessa
se determindo sentimento é real
ou apenas uma ilusão.

Bailamos ao sabor do vento
gostei de beijar à beira mar,
depois dei um mergulho...
construidas... as emoções
surgem de qualquer forma.

Bailamos ao sabor do vento
onde o caminho se cruza
para namorar e beijar-te
com doçura a sorrir-te,
para ver-mos  o pôr-do-sol.

Bailamos ao sabor do vento
consegui pensar em ti
no algo que sempre senti
cada pôr-do-sol traz
uma benção escondida.

Bailamos ao sabor do vento
desde as primeiras palavras...
tantas... que muitas vezes
se anulam umas às outras
nesta praia imaginária.

Bailamos ao sabor do vento
achamos que tudo
o que a vida nos oferece amanhã
é repetir o que fizemos ontem
e hoje ao pôr-do-sol.

Bailamos ao sabor do vento
a praia é um lugar quase sagrado
é preciso viver intensamente cada minuto...
se não usar-mos este milagre hoje
ele perde-se.

Bailamos ao sabor do vento
a alma alimenta-se de mistérios
de passos, que muitas vezes não fazem sentido
mas acabam por levar a algum lugar...
ao Pôr-do-sol.

Autor: C@rlos@lmeida
Foto da net

Procuro...

Procuro...
por a nú
a minha obscuridade
lamento-me,
escrevo,
falo,
exprimo o que penso
observo e aprendo
a conhecer-me.
Procuro...
paixão,
reflito,
medito,
excitação
e também algum sofrimento.
Procuro..
não fujo
não me preocupo
com a raiva
observo e aprendo
a conhecer-me.
Procuro...
esforcar-me
e tento melhorar,
procuro passar
despercebido,
não deixo que nada
nem ninguém
me intimide.
Procuro...
escrevo
o sentimento
pela sua beleza
tão marcante.

Autor: C@rlos@lmeida
Foto da net

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sou Templário

Sou templário,
do sonho e da beleza
de uma imagem intemporal.
Há uma força misteriosa,
há tanta suavidade
que só o rio toca
a história que tem para contar.
Castro lusitano,
pequena ilha
de encantos sem fim.
Sou templário,
vejo-te no espelho do tejo
aliando o sonho
á paisagem que se avista,
de cortar a respiração
no meio das colinas verdejantes...
Sou templário,
do rio, do vento, do sol
deste mundo imaginário
da sua natureza profunda
que parece deixar transparecer
o passado vivido.
Sou templário,
a vista espaira-se
sobre o rio tejo
a lezíria ribatejana
adquire outro encanto...
espelho da alma
Almourol...
Sou templário,
nesta ilha de charme sem fim
momentos passados
de dia perfeito em família
e quando o amor sorri
o sonho e a beleza resplandece
numa maravilha da natureza.

Autor: C@rlos@lmeida
Foto: C@rlos@lmeida